domingo, 27 de dezembro de 2015

Uma questão de focagem


Onde se detem o teu olhar?

Imagina que as pequenas ervas são um qualquer acontecimento da tua vida.

Se o teu olhar se focar nesse acontecimento, não consegues ver com clareza o resto da paisagem.

Um acontecimento pode toldar o teu olhar. Há certamente outras perspetivas...outras formas de olhar e de reagir ao acontecimento...

Tens a coragem de mudar de perspetiva?



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Pequeno Peixe

Disse um peixinho a um peixe:

- O senhor, que é mais velho e tem mais experiência, diga-me por favor: onde posso encontrar o Oceano?

- Sabe, ando à procura dele por todo o lado e não o consigo encontrar!!!...

- O Oceano, respondeu o velho peixe com carinho, é onde estás agora mesmo.

- Isto??? - respondeu o pequeno peixe - mas se isto não é mais que água...
- O que eu procuro é o OCEANO - respondeu totalmente dececionado enquanto ia embora para procurar noutro lugar...
                                                                                                Tony de Mello in O Canto do Pássaro

E tu, que procuras na vida?
Ser feliz?

Olha bem dentro de ti e à tua volta! Talvez te surpreendas...

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Qué es la resiliencia?


O que cada um dá

Andei a fazer umas arrumações e encontrei isto:


Se entendermos coração por INTIMIDADE e dar por PARTILHAR...

Partilhamos a nossa intimidade apenas com quem queremos...

Só partilhamos o que faz parte das nossas vivências sejam elas agradáveis ou desagradáveis, bonitas ou menos bonitas, dolorosas ou não...

E o outro, acolhe a tua partilha com o que vive na sua própria intimidade...

E, quando assim é, é quase impossível ser apenas um a partilhar e um a acolher...

Rapidamente o ENCONTRO acontece...

Quem experimenta a RESILIÊNCIA na sua intimidade compreende melhor as dificuldades e celebra mais as alegrias!

domingo, 19 de julho de 2015

El Ser Resiliente


Estratégias de Coping

Face a um acontecimento perturbador, podemos reagir de várias formas.

Aqui fica um pequeno filme. Espero que gostes.

Vanessa Costa

Foi-me diagnosticada diabetes mellitus tipo 1 quando tinha 10 anos. lembro-me desse dia como se tivesse sido ontem, pois marcou-me imenso. Não sabia o que era nem conhecia ninguém com diabetes, por isso sentia-me sozinha, perdida e incompreendida. 

Viver com a diabetes nem sempre foi fácil. inicialmente sentia-me frustrada e revoltada com o que me tinha acontecido. Os olhares estranhos e indiscretos quando administrava a insulina; os comentários "coitadinha é diabética" ou "é diabética porque come muitos doces"; a rotina de ver a glicemia e comer às horas certas; as constantes hiperglicemias apesar de seguir o regime alimentar e terapêutico e, também a sensação de hipoglicemia não ajudavam nada...Então, comecei a comer doces às escondidas, ignorava todos os conselhos que a família dava, alterava os valores das glicemias e deixava o glucometro e a insulina em casa, pois não gostava de andar com aquilo nem de andar a picar-me constantemente.
 
Esta situação durou algum tempo, até eu conhecer uma pessoa que mudou a minha perspetiva e atitude perante a diabetes. Esta pessoa era um senhor, também diabético e tinha tido os mesmos comportamentos que eu, acabando por ficar cego. O seu testemunho e o seu sofrimento fizeram-me abrir os olhos, porque eu não queria ficar cega, tinha imensos planos para o meu futuro e não queria que as complicações de uma diabetes descompensada interferissem nos meus planos.
 
A partir daquele dia, passei a ter mais cuidado com a minha alimentação, com a terapêutica e a ver a glicemia mais vezes ao longo do dia... hoje sinto orgulho em saber que ultrapassei todas as dificuldades e tenho a minha diabetes controlada...é como se fizesse parte de mim...
 
Faço tudo naturalmente e sem complicações: saio à noite, divirto-me com os meus amigos, pratico desporto e, muito mais. Enfim, vivo a vida ao máximo, de maneira equilibrada!
Ser Jovem com Diabetes, pag 122-123

domingo, 28 de junho de 2015

Visão

Chama-se ANA.
 
Tem agora 15 anos. Deparou-se com um diagnóstico de Diabetes tinha apenas 10 anos!!!...
 
E diz o seguinte:

domingo, 14 de junho de 2015

Aprender a Aceitar

Publico um pequeno texto da Beatriz. Tem 17 anos, diabetes e muita maturidade! Parabéns, Beatriz por pensares assim e por partilhares connosco!
 
 
Quando temos um problema, uma das etapas mais complicadas mas também essencial é nós admitirmos que o temos...
 







...e o aceitarmos!
 
 
Quando é algo muito complexo penso que é necessário amigos e a família para nos apoiar, pois sem ajuda tudo se torna mais obscuro.
 
Ainda assim, a resolução do problema só depende de nós, pois mesmo que seja algo para toda a vida (como a diabetes), cabe a nós transformar o problema num facto, algo que faz parte da nossa vida.
 
Texto: Beatriz Almeida
Imagens: Internet
 
 
 
 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Caminhante

 
Caminhante!

Não há CAMINHO!

Faz-se caminho ao andar!
                 
                                                                                                                                 

sábado, 16 de maio de 2015

Construir Caminho

 

"Caminhante,

Não há caminho!

Faz-se caminho ao andar!"

                                      António Machado 


Cada um de nós, com as escolhas que vai fazendo, constrói o seu próprio caminho.

Ninguém nos pode substituir nesta construção.

Os pais podem ser guias para os filhos, acompanhar e ajudar... mas não mais que isso.

Ninguém aprende na vez do outro!
Ninguém sente alegria ou tristeza na vez do outro!
Ninguém ama na vez do outro!

Cada um é autor do seu próprio percurso, do seu próprio caminho.
Cada um haverá de descobrir o sentido da sua própria vida!

Esta descoberta não se faz de uma vez só. Tem um dinamismo próprio que acompanha cada fase da vida.
Quando era adolescente pensava que quando  crescesse as dúvidas que me perturbavam iriam acabar. Quando era jovem pensava que quando tivesse 30 anos as inquietações interiores estariam resolvidas.
...
Aprendi que cada fase da vida tem as suas inquietações próprias, que conduzem a uma procura de sentido para a vida, sempre renovado. E gostei desta perspetiva.

domingo, 10 de maio de 2015

Nova História

Coloquei um resumo da história de Jerry Long na página PEQUENAS HISTÓRIAS!

Jerry Long é, no dizer de Vitor Frankl, uma testemunha viva do poder desafiador do espírito humano.

Dá uma olhada!

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Sentido da Vida

Vitor Frankl foi neurologista e doutor em psiquiatria. Durante a segunda guerra mundial esteve preso em vários campos de concentração. Sobreviveu e conta a sua experiência num livro chamado O HOMEM EM BUSCA DE UM SENTIDO.

É também um dos autores de referência nos estudos da resiliência.

São dele as palavras que se seguem:

"...o sentido da vida varia de pessoa para pessoa, de dia para dia e de hora para hora. O que importa, por isso, não é o sentido da vida em geral, mas antes o sentido específico da vida para uma pessoa num dado momento.
Colocar a questão em termos gerais seria comparável a perguntar a um campeão de xadrez:
- Diga-me, mestre, qual é a melhor jogada do mundo?
Pura e simplesmente não existe a melhor jogada, independentemente de uma situação particular de um jogo e da personalidade particular de um opositor.
O mesmo é válido para a existência humana. Não devemos procurar um sentido abstrato da vida.

Cada um tem a sua vocação e missão específicas na vida, para levar a cabo uma tarefa concreta que requer ser concretizada.

E nesse contexto não pode ser substituído, nem a sua vida pode ser repetida por outro.

Assim, a tarefa de cada pessoa é tão única quanto o é a sua oportunidade específica para a levar a cabo."
Vitor Frankl in O Homem em Busca de um Sentido, pags 110-111

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Conceito de Resiliência

Apresentei hoje no III Forum de Enfermagem de Saúde Infantil a evolução do conceito de resiliência e alguns instrumentos de medida.

Deixo o link para a apresentação para quem estiver interessado.

http://prezi.com/9byddg7s0qwp/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sentido de Pertença

Não vivemos sós... pertencemos a diversas organizações: família, escola, grupo de amigos...

Pertencer significa fazer parte... participar... decidir conjuntamente...

Precisamos sentir que fazemos parte de alguma coisa...

Precisamos sentir que fazemos parte de alguma coisa... que nos faz bem, que nos ajuda a viver melhor, que nos ajuda a encontrar sentidos...

A relação de pertença não deve ser de domínio de uma pessoa sobre outra. Não há os que mandam e os que obedecem. Há aqueles que participam, que dão a sua opinião, que confrontam as suas ideias, que procuram o melhor para poderem decidir...

Eu sei que por vezes as coisas não são bem assim! O Povo diz e com razão que "manda quem pode e obedece quem deve!"

Todos vamos experimentando coisas destas. Mas, estes grupos, não são aqueles que nos ajudam a sentir vivos, entusiasmados, apoiados nas dificuldades, incentivados a seguir em frente, a encontrar sentidos...

E, quando falo em relação de pertença, falo em grupos restritos onde sinto que posso dar o melhor de mim mesmo! Onde sei que sou acolhido tal como sou! Onde gostar das pessoas é o sentimento comum!

E tu, como vives as tuas relações de pertença?

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Se não falas...

"Se não falas como sentes, rapidamente sentirás como falas!"

Isto dizia-me o Jorge Ribas, um missionário indiano de quem gosto muito.

Na maior parte das nossas conversas falamos de coisas sem importância... muitas vezes falamos do que pensamos... poucas vezes, falamos do que sentimos!

Falamos de coisas sem importância com muitas pessoas... falamos o que pensamos com menos pessoas... falamos do que sentimos com pouquíssimas pessoas... isto quando falamos!

Revelar o que sentimos e como sentimos significa dar-mo-nos a conhecer no mais íntimo de nós mesmos! Implica coragem e risco!

Por outro lado, não há amizades verdadeiras sem partilha de sentimentos!

O cimo do funil representa todos aqueles com quem falas de tudo e nada!

A pouco e pouco o funil vai estreitando. Representa as pessoas com quem falas de algumas coisas já importantes...

E finalmente, o funil estreita muito mais. Representa as pessoas com quem partilhas o melhor de ti mesmo...

São poucas é verdade... Por isso dizemos que um amigo é uma verdadeira preciosidade...um tesouro!

Quando não cultivamos a partilha da verdade de nós mesmos, quando não encontramos eco para a nossa intimidade, quando não temos a coragem de nos dizermos tal qual somos e sentimos...corremos o risco de sentirmos apenas como falamos não sintonizando com o essencial! E garantidamente perdemos uma grande oportunidade de SER e SABOREAR o que a VIDA tem de melhor!

Anima-te e corre o risco de te dizeres na verdade do teu sentir!